O Paraná Clube foi eliminado da Copa do Brasil.
O Tricolor enfrentou a Ponte Preta e o jogo foi equilibrado. Porém o equilíbrio se deu pela falta de qualidade de ambas as equipes. Os dois treinadores aguardam ansiosamente a Copa do Mundo para poderem acertar suas equipes.
O Paraná ontem teve vários desfalques, mas a parte ofensiva deixou muito a desejar.
A Ponte Preta abriu o placar em uma cobrança de escanteio. Em um erro amador de marcação o camisa 9 da Ponte fez com facilidade. Não deveria ser o Rodrigo Mann a marcá-lo. Pior que o erro voltou a se repetir em outras cobranças. Falha de orientação.
O jogo foi de pouquíssimas chances de gol e o empate só poderia ter acontecido em outra bola parada.
Lúcio Flávio com maestria cobrou falta sem a mínima chance de defesa para o o goleiro Roberto.
Detalhe no lance foi o jogador da Ponte que ficou deitado atrás da barreira para evitar que o Lúcio Flávio cobrasse rasteira a falta.
Eu esperava que no segundo tempo o Paraná atacasse mais, porém parecia confortável com o empate que levaria para a disputa de pênaltis. E até entendo este critério, pois os jogadores Tricolores cobraram muito bem, exceção do garoto Marcos Serrato que foi o 8º cobrador do Tricolor.
Antes dele 15 cobranças e 15 gols na disputa. Foi uma verdadeira aula de cobranças, ainda mais da Ponte Preta. Há muito tempo não vi tantas cobranças bem executadas seguidamente.
Estranhei o Brinner não ter cobrado o pênalti antes do Serrato. Será que a experiência não valeria a pena? Bem que o Alisson que entrou no lugar do André Vinícius cobrou bem no estilo zagueirão, chute forte no meio do gol.
O Paraná Clube poderia ter passado, não teve competência para ousar e tentar ganhar o jogo. O técnico Claudinei Oliveira terá muito trabalho para ajeitar a equipe. Mas vai precisar mudar algumas peças e a diretoria precisará contratar.
Um volante é prioridade. Outra coisa é na lateral-esquerda que mesmo com a vontade do Rodrigo Mann, a improvisação somente atrapalha.
No ataque é outra carência. Keno fez uma partida horrível ontem. E na mesma posição com a saída do Paulino não tem mais ninguém que possa assumir a camisa 7.
Em muitos momentos do jogo parece que o Paraná não tem uma dinâmica ofensiva para desenvolver as jogadas. Elas acontecem muito no "vamo que vamo" e muitas vezes previsíveis.
A carência defensiva também é visível, ainda mais pela falta de um volante mais marcador e fixo.
O Paraná Clube tem mais 7 partidas para fazer na Série B antes da Copa do Mundo. Precisa de pelo menos 15 pontos nestes 21 a serem disputados para ficar em uma ótima posição, mas no andar da carruagem se conquistar 12 pontos estará muito bom.
A próxima partida será contra o Ceará novamente no Nordeste no sábado às 21 horas.