Surpreendente.
Este foi o resultado do jogo no Castelão.
O Paraná entrou para não tomar gol. Objetivo conquistado.
Se desse para fazer um gol, melhor, senão, o 0 a 0 seria perfeito.
Com um time totalmente defensivo e buscando o ataque apenas em lances de bola parada e contra-ataque, o gol seria quase impossível.
O Paraná começou melhor o jogo. Com velocidade chegava bem ao ataque mas as finalizações eram péssimas.
A partir dos 20 minutos o Ceará melhorou e criou uma excelente oportunidade de gol. Jorge Henrique recebeu na área e chutou cruzado mas Zé Carlos fez uma ótima defesa.
Aos 40, Wellington Amorim de cabeça quase abriu o placar. Mais uma defesa do goleiro Zé Carlos.
O lance crucial: Aos 42 minutos, escanteio pela direita. Cruzamento na área e a bola sobrou limpa para Wellington Silva que ao perceber que não conseguiria cabecear a bola esticou o braço e com uma cortada "a lá Volei" fez o gol.
Não poderia ser de outro jeito para o Paraná fazer o gol se não fosse de mão.
O árbitro de imediato marcou o gol.
A assistente Ticiana de Lucena Martins levantou a bandeira e avisou o árbitro sobre o lance.
O ábitro Charles Herbert Cavalcante Ferreira, talvez por não acreditar na assistente ou achar que ela só levantou a bandeira pela pressão dos jogadores do Ceará preferiu confirmar o gol.
Não foi legal o gol. Nem em relação a regra do jogo nem em relação a vitória.
Não é porque o Paraná foi roubado em determinados jogos que devemos comemorar este lance e dizer que as vezes também podemos ganhar deste jeito.
Não compactuo com esta opinião. Para mim foi vergonhoso o lance.
Da mesma forma que fomos assaltados no Beira-Rio no ano passado e nenhum torcedor esqueceu deste jogo até hoje não deveríamos achar que o mesmo é legal para o Paraná.
Enquanto a regra deixar nas mãos dos árbitros que muitas vezes não tem a preocupação necessária para apitar o jogo continuaremos com erros groitescos como esse. A profissionalização dos árbitros é necessária.
O jogo seguiu...
Logo que acabou o primeiro-tempo uma confusão tomou conta na saída dos jogadores. Seguranças do Ceará agrediram o jogador Gabriel. O gerente de futebol do Paraná, Beto Amorim, fez um boletim de ocorrência sobre o fato.
O segundo-tempo do jogo só o Ceará jogou. Tentou e tentaria por horas fazer o gol mas não conseguiria. Apesar de ter criado bons lances com o atacante Motta e através de cruzamentos e apenas um cobrança de falta, o dia era da defesa Paranista. Luiz Henrique, Gabriel e o goleiro Zé Carlos foram os donos do jogo.
O resultado de 0 x 1 foi injusto. O Ceará não faria o gol pela forte marcação e boas atuações dos defensores. E o Paraná não faria pela falta de competência e excesso da retranca escalada pelo técnico Cavalo. 0 a 0 seria justo.
O mico: Além do árbitro, o grande mico do jogo foi o Paraná Clube. Mais uma vez a falta de competência e o excesso de amadorismo fez com que o time jogasse com 2 tipos de uniforme.
Alguns jogadores atuaram com a camisa modelo 2008, outros com o modelo 2009. Os calções também era diferente de alguns jogadores.
Até quando este amadorismo???
O bonde: É visível a falta de condicionamento físico do atacante Adriano. Lento e mal técnicnamente não consegue ajudar o time em nenhuma circunstância.
Precisa treinar: Faltas e escanteios. É incrível a falta de competência dos jogadores neste fundamento. O Paraná teve várias faltas frontais e apenas uma foi cobrada com perigo, batendo na trave. Justamente a última cobrada aos 26 minutos do segundo-tempo.
Números do jogo:
PARANÁ CLUBE
Finalizações Certas - 4
Finalizações Erradas - 5
Faltas cometidas - 35
Escanteios - 3
Impedimentos - 3
CEARÁ
Finalizações Certas - 7
Finalizações Erradas - 6
Faltas cometidas - 18
Escanteios - 12
Impedimentos - 1
Público Pagante: 22.859
Público Total: 26.312
Gol do jogo e confusão no intervalo:
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