Para quem achava que o Paraná aliviaria o jogo se deu mal.
Teve torcedores do CAP roendo unha, muitos momentos de silêncio no estádio, jogadores querendo saber o resultado do jogo do São Caetano, além da patética imagem do Petraglia passando mal, ou fazendo uma encenação típica.
O jogo diferente do que eu esperava o CAP partiu para cima o que fez o goleiro Luis Carlos trabalhar bastante.
Fernandinho foi vetado pelo departamento médico (sei...) e sobrou para Alex Alves jogar na lateral. Taticamente interessante, mas sem muito treino acabou tendo alguns erros no sistema defensivo até porque os volantes não estavam marcando muito bem.
O Paraná usou uma estratégia errada em tentar a ligação direta quando estava com a bola. Como o CAP avança seu sistema defensivo oferece ao adversário o lançamento, porém mal usado pelo Paraná os jogadores ofensivos ficaram impedidos muitas vezes ou os lançamentos se tornavam meros chutões.
Para se ter uma ideia o Paraná tentou 29 lançamentos, 17 errados.
Esta estratégia resultou ao Paraná ter apenas 39% da posse de bola na 1ª etapa e poucas finalizações. Apenas 2, porém longe da meta do Weverton.
Escanteios o Atlético teve 10 e um deles resultou o gol do CAP na falha do Alex Bruno que estava louco para entregar o jogo, principalmente tentando dribles em locais inadequados ou discutindo com os atletas do time adversário.
Bem que o escanteio que resultou o gol não houve desvio da zaga e nem do goleiro antes da bola bater na trave e ir para linha de fundo.
Já o segundo tempo o Paraná equilibrou mais o jogo e ficou com 48% da posse de bola, porém não conseguiu trocar muitos passes, insistiu nos lançamentos, porém com Arthur no lugar do Wellington Silva. Isso resultou em melhor qualidade no ataque.
Tomara que tenha sido o último jogo do Wellington Silva com a camisa Paranista.
Escrevi no post anterior que a bola parada poderia ser útil ao Paraná e não deu outra. Cobrança de Lúcio Flávio e Anderson marcou o gol em cima do badalado Manoel.
O empate e na sequencia o gol do São Caetano ligou o alerta no CAP.
Aí além da pressão do CAP, continuidade do bom trabalho do Luis Carlos precisou do árbitro aparecer para dar um penalti inexistente a favor do CAP. Paulo Baier já em campo não cobrou. Sobrou para Marcelo carimbar a trave.
E quase o Coronel infarta.
E no final do jogo quase o Paraná marcou o gol que tiraria o acesso do CAP. Lusinho chutou de cobertura e Cleberson tirou de cabeça em cima da linha ou dentro do gol, vai saber...
E antes quase que Douglas Packer marcou também. Tentou o chute ao invés de cruzar a bola que poderia ter resultado no gol.
A arbitro mais uma vez mostrou sua fraqueza e incompetência. Não expulsou Elias que deu uma cotovelada no jogador do Paraná. No lance deu cartão amarelo que evidencia que o árbitro viu a agressão, mas não teve coragem de expulsá-lo. Deu cartão amarelo por reclamação para Lúcio Flávio corretamente, mas não deu para Elias que abusou das palavras.
Apesar do Paraná não ter jogado muito bem e abusado apenas de uma estratégia que não deu certo, mostrou que futebol se resolve em campo sem boatos e papo furado.
Só o desespero de alguns torcedores, jornalistas e puxa-sacos por aí mostrou que a vitória ou empate que servia ao CAP e que era dado como certo e fácil, não foi bem assim.
Luís,
ResponderExcluirSó esqueceu de comentar que se a FÚRIA não fosse honrar nossa camisa nas arquibancadas, não teríamos 30 torcedores do Paraná Clube em um clássico.
E ainda por cima, dominamos o estádio no segundo tempo. E com apenas 200 guerreiros.
Abraço.
Verdade. O Brasil inteiro viu e ouviu a torcida apoiando enquanto o time do acesso estava em silêncio.
ExcluirAbraços.