quarta-feira, 14 de novembro de 2012

COTAS DE JOGADORES

O Paraná Clube anunciou uma alternativa para resolver parte dos problemas financeiros que se encontra.

O jeito encontrado foi vender 50% dos direitos econômicos de 4 jogadores: Alex Alves, Luisinho, Luis Carlos e Marquinhos.

Qualquer pessoa pode comprar as cotas. São 25 cotas de 2% de cada jogador.

O valor não foi divulgado oficialmente, mas gira em torno de 40 mil cada cota. O valor aumenta ou diminui dependendo do jogador.

Alex Alves tem a cota maior.

Algumas cotas já foram negociadas com empresários que estiveram reunidos com a diretoria.

Algumas questões que ficam no ar:

1) Qual a diferença em negociar as cotas com qualquer pessoa ou apenas com uma empresa ou empresário? Principalmente os que já estão dentro do mercado do futebol?

2) O clube poderá vender os jogadores com um valor abaixo do estipulado inicialmente? Por exemplo, se cada cota de 2% do Luis Carlos custe 40 mil, os 50% dos direitos do jogador somaria 1 milhão de reais, ou seja, o total do atleta valeria 2 milhões. Se caso o Paraná não conseguisse vendê-lo por este valor, os cotistas teriam prejuízo?

Outro exemplo, caso o valor do Alex Alves no seu total seja de 5 milhões de reais (50 mil cada cota) e ele seja vendido por 6 milhões, cada cotista teria um lucro de 10 mil por cota. Seria isso?

Aí seria um investimento de risco, pode ganhar ou perder. Seria isso mesmo?

3) Um problema que pode ocorrer seria o caso de outros clubes diretamente ou indiretamente, neste caso usando "laranjas", de comprar as cotas dos jogadores. O clube teria alguma cláusula para evitar este tipo de negócio?

4) É normal investidor querer fazer algum tipo de pressão. A diretoria terá a blindagem necessária para evitar que isso aconteça?

Não dá para dizer agora se a ideia será ou não um sucesso e alcançará as metas que a diretoria planejou, mas uma coisa não se pode negar, ela está trabalhando e tentando solucionar os problemas.

2 comentários:

  1. Logo que vi a matéria gostei da ideia. Como vc disse, não dá pra cravar se será totalmente eficaz ou não. Teus questionamentos são perfeitos, concordo.

    Mas o que mais gostei foi a transparência. Jogar aberto, informar. Não que a diretoria tenha essa obrigação, mas nesse momento ruim acho bem positivo. Nenhum torcedor pode reclamar que não estão buscando alternativas. E essa é boa tanto financeiramente quanto pra manter os jogadores. Vejo como a única saída.

    Sobre seus questionamentos 1 e 4, acho que essa venda fracionada ajuda a diminuir pressão e não ficar "na mão" de ninguém com relação aos direitos do jogador.

    Sobre o item 2, acredito que seja isso mesmo. Contrato de risco. Se eu tivesse grana, compraria cota do Alex Alves de olho fechado.

    Sobre o item 3, tomara que estejam precavidos. Mas, novamente, acredito que o fracionamento ajudará a impedir esse tipo de prática. Daria muito trabalho arranjar, por exemplo, 25 laranjas. O risco é enorme pra quem tentar algo assim.

    Valeu, abraço!

    ResponderExcluir
  2. TRabalhando? Esperou o nome do clube ser jogado na lama, mais uma vez, para daí se mexer. Foi triste ver os comentários no jogo de hoje, elogiando a boleirada e detonando o clube. Todos sabemos quem são esses jogadores, como foram "profissionais" no corpo mole de muitos jogos, especialmente fora da Vila. Então, a direção atual não está diferente das anteriores, pois os problemas e as "soluções" são as mesmas.

    Claudinei.

    ResponderExcluir