segunda-feira, 25 de outubro de 2010

PONTO PARA O CAVALO

Aos poucos vemos algumas mudanças táticas no time do Paraná. Mudanças estas tão difícies de encontrar quando a comissão técnica era outra.

No jogo contra o Coritiba vi uma postura tática que me agradou muito.

Quando o Coritiba tinha escanteios a seu favor, o treinador Roberto Cavalo armou um esquema de contra-atques bastante interessante, muito diferente do esquema do treinador Marcelo Oliveira, conforme as imagens:


A diferença é que com o esquema do Roberto Cavalo, deixando 4 jogadores fora da área, sendo 3 no meio de campo as vantagens são:

1) Aumenta o espaço para o goleiro Juninho sair na bola, tem menos jogadores próximo a ele;

2) Diminui o nº de jogadores do time adversário na área o que diminui as chances de sair o gol;

3) As jogadas de contra-ataque são melhores armadas, pois é quase impossível um jogador fazer tudo sozinho.

Repare que o Coritiba deixava 3 contra 3 no meio de campo, abrindo mão do "homem da sobra". Caso usasse o jogador, o Paraná ganharia uma atleta a mais dentro da área, ou ainda, poderia usar este jogador como ponto de partida para o contra-ataque.

São situações visíveis e práticas que vemos no trabalho do treinador durante as partidas que logicamente são treinadas no dia-a-dia. Pena que não víamos isso antes.

Enquanto o atual treinador pensa em como ganhar o jogo ou acertar uma jogada quando está sendo atacado, o antigo apenas pensava em não tomar o gol, porém não é juntando o maior número de jogadores possíveis que evite o gol e sim a qualidade do treinamento.

4 comentários:

  1. So espero q nao mandem o cavalo pastar no final do ano.

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  2. Essa linha de 3 que ficava no meio de campo (Wanderson, Pimpão e Henrique) quando o Juninho ia repor a bola eles corriam num formato X para confundir seus marcadores... no 1º tempo aconteceu umas duas ou três vezes isso.

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  3. Aryon, isto é treino. São jogadas que podem definir um jogo, né? Pena que não víamos isto antes. Antes era só um amontoado.

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  4. Pode ser ingenuidade minha, mas tive a impressão que aquele primeiro tempo de praticamente um time só jogando foi proposital do Cavalo, para dar uma impressão de jogo um tanto equivocada para o Coritiba. Tanto que o Coxa começou o segundo tempo vindo para cima, para liqüidar logo, se fechar e esperar os contra-ataques, mas se assustou porque o Paraná estava no jogo como não estivera até então. A substituição não justifica toda a mudança tática e de comportamento do time na segunda etapa. E dada as limitações do time, que jogo bonito do Paraná!
    Imagina se a diretoria, no início do ano, tivesse aceitado as condições do Cavalo - permanência do Rafinha e montagem de uma base minimamente razoável -, estaríamos disputando o título da série B.

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