Uniforme 3 - patrocínio Madero
Foto: Eduardo Viana/ LANCE!Press
Não foi um grande jogo, mas mostrou a todos que ambas as equipes tem chances de subir.
Mais logicamente para o Palmeiras que recebe um valor maior para participar do campeonato do que somados os valores de todas as outras 19 equipes do campeonato.
Porém o Paraná com todas as dificuldades demonstra dentro de campo que vai brigar sim pelo acesso.
Sobre o jogo o Paraná Clube fez um bom primeiro tempo mesmo com poucas chances de gol. Mas a estratégia de neutralizar o time adversário deu certo. Valdívia, por exemplo, não fez nada.
E o Tricolor ainda conseguiu um gol, foi contra, mas valeu para dar mais tranquilidade ao time.
Porém o grande problema no Paraná Clube era o ataque. Com Léo no time acaba atrapalhando o Reinaldo que precisa ter um jogador mais veloz ao seu lado para dar mais opções de jogadas. Léo erra muito passe e se movimenta pouco, apesar de ajudar no setor defensivo.
Terminado o primeiro tempo o Palmeiras voltou com uma alteração deixando o time mais ofensivo.
Achava que o Paraná também precisaria voltar com uma alteração. Néverton poderia ter entrado no lugar do Léo e melhorar a velocidade do time que precisaria de uma jogada mais forte de contra-ataque.
O Palmeiras partiu pra cima do Paraná e tudo indicava que o empate aconteceria. E aconteceu. Bobeada da defesa que deu total liberdade para o lateral Luis Felipe que fez o corte em cima do Paulinho e bateu para o gol. Luis Carlos deu rebote e Juninho marcou aos 14 minutos.
O Paraná Clube continuava mal. Não conseguia segurar a bola no meio-campo. Reinaldo parecia cansado. Léo não ajudava o ataque. Rubinho e Lúcio Flávio apagados.
E nada de substituições.
Aos 26 minutos, nova bobeada da defesa, novo rebote de Luis Carlos e gol do Wesley.
A primeira substituição Paranista ocorreu apenas aos 25 minutos, um antes do gol da virada do Palmeiras, porém por força de contusão. Brinner deu lugar ao Alex Alves.
A segunda ocorreu aos 30 e a terceira aos 33. Lúcio Flávio e Léo deram lugar para Fernando Gabriel e Paulo Sérgio, respectivamente.
Pouco tempo para ambos mostrarem serviço.
Se tem algo a ser repensado no trabalho do Dado é a demora para as substituições. Vale lembrar que aconteceu o mesmo contra o Joinville onde o Tricolor voltou para o segundo tempo mal e as mexidas demoraram a acontecer.
Outro detalhe importante é que contra o Palmeiras o padrão foi o mesmo que contra o Atlético/GO. A diferença e grande diferença é que naquele jogo o Paraná tinha Felipe Amorim e Paulinho Oliveira que com velocidade conseguiam encaixar os contra-ataques.
Contra o Palmeiras não tinha nenhum jogador com esta característica. E Paulinho Oliveira nem no banco estava. Néverton seria a peça certa para entrar.
Parece nítido que o Paraná está sofrendo com a parte física, principalmente dos jogadores mais experientes, porém o elenco é bom e precisa ser usado mais. Dar a chance aos jogadores jogarem apenas 12 ou 15 minutos é muito pouco.
Agora, é lógico que perder para o Palmeiras não é espanto algum. Porém quando observa-se que daria pelo menos para empatar se tivesse um pouco mais de ousadia dá uma sensação que poderia ser diferente. Os comentários acima são apenas uma forma de tentar observar um fator a ser pensado e que pode ajudar o time no decorrer do campeonato.
Continuo achando que o Paraná Clube está no caminho certo e que o treinador tem muito a ver com isso. A maratona de jogos está atrapalhando muito, pois é nítido que os treinamentos estão dando certo nos jogos. Se as partidas fossem apenas no final de semana e isto vai acontecer daqui algumas rodadas, o Paraná pode jogar ainda mais.
O leitor assíduo do blog, Igor, que não é Paranista, mas esteve presente no Pacaembu deu sua visão do jogo, tanto dentro quanto fora de campo. Sugiro a leitura no blog dele.
Arrematando, gostei da camisa azul, mas sugiro novamente que o calção poderia ter a cor invertida, neste caso, vermelho.
E a arbitragem, fraca, caseira e pipocou em vários lances, principalmente naqueles que caberia expulsão dos jogadores da casa.
Luiz,
ResponderExcluirPerfeito seu comentário. Tentarei resumi-lo:
1) O ataque não está funcionando como esperado;
2) Os atacantes estão virando defensores;
3) O meio campo não funciona como esperado;
4) Como nota-se isto desde o começo do jogo,as alterações deveriam ser efetuadas, ainda no primeiro tempo, para surtirem efeito;
5) Estão deixando de lado bons jogadores,para comporem o time, ou ao menos estarem no banco;
6) O time é bom, bem treinado, mas carece de ajustes, os quais são visiveis e notórios;
7) Não somo inferiores a nenhuma equipe da série B;
8) seria doloroso nãoirmos para a série A, e
9) ACREDITAMOS NA ESQUIPE E NO GRANDE TREINADOR QUE POSSUIMOS, E ESTAMOS JUNTOS DE MÃOS DADAS.
Gostaria de ver o Carlinhos, Luisinho ou Neverton no lugar do Léo, ou ao lado dele no proximo jogo.
ResponderExcluirLuís, perder para o Palmeiras em SP não era resultado ruim até que o jogo começou e foi visto que é possível sim bater os caras, faltaram alguns detalhes, os quais você também comentou.
ResponderExcluirTrocar o Léo e colocar o Paulo Sérgio, o que se ganha com isso?
Também não podemos falar que o erro foi do Dado Cavalcanti porém, algumas avaliações devem ser feitas, tipo:
- Reinaldo tem que jogar com um companheiro que trabalhe as bolas para ele, ou seja, um outro atacante que busque a bola e seja rápido. Além disso, acho que ele deveria jogar somente 45 mim então, se entrar jogando, troca o cara no vestiário!
- Lúcio Flávio, Reinaldo, Ricardo Conceição e mais um ou outro estavam acabados aos 15 min do segundo tempo. O Brinner saindo com indisposição, ou seja, indiscutivelmente o Dado Cavalcanti vai ter que fazer um rodizio e tirar estes jogadores de grandes sequencias como titular.
Néverton e Carlinhos: Sou totalmente a favor de colocar eles para jogar mas não entrar contra o Palmeiras e para correr atrás de um empate. Quando o Paraná estiver ganhando jogo, aos 20 minutos do 2º tempo, colocar os guris para sentir os jogos e pegar ritmo.
Dado Cavalcanti tem seu padrão e gosta de repetir a mesma escalação porém, acredito que se o tricolor tivesse jogando com outros atletas, principalmente no meio campo e no ataque, talvez 1 pontinho teria vindo na bagagem. Por exemplo, Lúcio Flávio e Wellington no meio campo pois, Wellington bate faltas, arma jogadas e ajuda na defesa. É só um exemplo, ou quem sabe iniciar com Lúcio e Luizinho, depois colocaria o Rubinho no lugar do Lúcio que caiu de rendimento no 2º tempo. Além disso, entre JJ Morales, Léo e Paulo Sérgio, eu aposto no JJ Morales.
Wagner
EU GOSTARIA DE ENTENDER PORQUE UM JOGADOR COMO LUIZINHO NEM NO BANCO ESTÁ/? PORQUE ENTÃO NÃO EMPRESTA ,QUALQUER COISA PARA O JOGADOR NÃO PERDER A QUALIDADE QUE VINHA TENDO.
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