quarta-feira, 27 de julho de 2011

PARANÁ 0 X 1 PONTE PRETA

Assim como no jogo contra o Criciúma o Paraná não ganhou pela tática ou pela técnica, contra a Ponte ambas não deram certo novamente. A diferença é que o adversário campinense é superior ao catarinense.

Se uma bola parada deu certo em Criciúma, ontem isto não aconteceu.

As invenções do treinador Fonseca está deixando o time capenga e sobrecarregando alguns setores do campo. Sem um lateral direito que tenha condições de atacar e com apenas um meia não há como fugir dos tantos chutões e passes errados que o time fez na partida.

Por que a Ponte Preta não se preocupou em marcar o lado direito ofensivo do Paraná? Justamente porque um zagueiro jogava por aquele setor. Com isso acumulava um número maior de jogadores no meio-campo, prejudicando a armação do isolado Rone Dias, e também no lado esquerdo com as subidas do Lima.

Pensei que o treinador fosse consertar o erro no intervalo, porém manteve o mesmo esquema. Gílson Kleina que vem mostrando um bom trabalho nos último anos fez bem a leitura do jogo e ajustou sua equipe no intervalo.

Fonseca ainda teve mais uma chance de arrumar o time com a expulsão do zagueiro ponte-pretano. Não a fez.

A superioridade numérica acabou depois do Serginho perder uma bola ridícula e Luciano Castán cometer uma falta logo em seguida. Como já tinha cartão, sobrou ao árbitro aplicar a dupla advertência e consequentemente a expulsão.

Novamente o Serginho fez uma péssima partida. Com 7 volantes no elenco não é possível que ele continue como titular. Anderson é melhor marcador que ele, mas não tem chance. Além de marcar mal, Serginho erra muitos passes e não ajuda em nada a transição da bola da zaga para o ataque.

Destaques do jogo: Lima e Junior Urso. Zé Carlos quando acionado foi bem, apesar de neste jogo ter errado muito uma das suas melhores características, a reposição de bola.

Pelo lado da Ponte, Ricardinho e Renatinho jogaram muito. São jogadores que partem pra cima e desequilibram.

Substituições: Júlio César entrou muito mal novamente. O que acontece com o "melhor lateral do mundo"? Não seria o caso de tentar a volta do Paulo Henrique que sequer vem sendo relacionado no Palmeiras?

Borebi. Não entendi a preferência do Borebi ao Léo. Não seria pela velocidade que o Paraná chegaria a vitória. A força física do Léo ajudaria mais o Giancarlo e seria uma opção a mais nas bolas paradas, arma que o Fonseca tanto gosta. O jogador chegou, treinou pouco e já foi para o jogo. Achei um pouco precipitada e entrada dele.

Oliveira. Entrou muito mal e errou diversos passes. Queria entender por que o Douglas Packer nem no banco fica. Será que está contundido?

Acho que está na hora do Fonseca repensar suas invenções táticas e buscar simplificar. Que tal jogar com 2 zagueiros nas suas reais posições, 2 laterais nas suas reais posições, 2 volantes, 2 meias e 2 atacantes?

E não falo isso apenas porque o time perdeu, mas já venho comentando isso também nas vitórias.

Pelo que foi o jogo e pelo adversário, o empate teria sido um excelente resultado. Preocupante é que o Paraná não conseguiu ganhar os concorrentes diretos que hoje estão no G4 (Portuguesa, Ponte Preta e Náutico).

Excelente a presença do público ontem. Não tenho dúvidas que tinha mais de 13 mil pessoas na Vila, apesar do público divulgado de cerca de 9 mil e 500 torcedores. Tinha poucos lugares vagos apenas na arquibancada social e nas cadeiras. O setor popular estava completamente lotado.

Sábado o adversário será o São Caetano que vem muito mal na competição. O jogo será na Vila Belmiro. Um bom gramado, sem torcida adversária, muitos torcedores do Paraná. Grande chance para vencer fora de casa.

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