sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

COLUNA - "TOC, TOC, TOC..."


Na minha coluna no site @Paranautas escrevo sobre arbitragem. Como podemos evitar erros e manipulação de resultados? Sugiro algumas mudanças. Confira um trecho:

O assunto de hoje não poderia ser diferente se não a arbitragem. Assunto polêmico em todas as partes do mundo. Em todos os países, os árbitros são passíveis de serem os responsáveis diretos pela manipulação de resultados, como mostram algumas provas. No Brasil, o principal caso é o famoso Edilson Pereira de Carvalho, há alguns anos. Quem não se lembra da cena dele beijando o santinho antes de começar o jogo e fazendo milhões de pessoas de palhaços. No exterior “pipocam” denúncias e a última foi a de mais de 300 jogos suspeitos e mais de 400 pessoas envolvidas entre diretores, jogadores e, lógico, árbitros.

O grande desafio das gestoras de campeonatos, inclusive a FIFA, UEFA e as “nossas” CBF e FPF, é evitar qualquer indício de manipulação de resultados, seja o motivo que for. Porém, como fazer isso? Quais atitudes devem ser tomadas?

Antes de qualquer coisa é preciso saber se as federações têm interesse que isto aconteça ou sempre é bom manter a diversão da segunda-feira, como falou João Havelange em uma entrevista. Na oportunidade, ele disse que os erros fazem parte da emoção do esporte. Vale lembrar que João Havelange é denunciado por corrupção.

Caso haja o interesse da mudança, vão algumas sugestões, lembrando que tudo isso não é somente para evitar manipulação de resultados, mas também melhorar a qualidade das arbitragens dos árbitros corretos, que passam pelas dificuldades da profissão a cada jogo:

1) Profissionalização dos árbitros. Muito cômodo aos apitadores saírem dos seus locais de trabalho, dos mais variados, como bancário, por exemplo, ir ao estádio, apitar do jeito que bem entendem, ir embora com 1.500, 2.000 reais ou mais no bolso, e já saber que serão escalados na rodada seguinte. Profissionalizando, o árbitro dependeria exclusivamente do seu bom trabalho para levar o leite das crianças. E falar em punição ou “geladeira” hoje em dia é pura hipocrisia.

2) Instalação de gravadores no “kit de arbitragem”. É inacreditável que o árbitro consiga fazer uma súmula do tamanho que o Adriano Milczvski fez no último jogo. Segue o link: http://www.federacaopr.com.br/sumulas/2012/sumulajog1152.pdf. Ele conseguiu lembrar palavra por palavra o que cada pessoa teria dito para ele em um momento extremamente delicado. Com o gravador tudo seria muito mais claro. Porém, o árbitro também seria flagrado xingando e ameaçando os jogadores durante o jogo, como acontece em várias partidas. Se não tem nada a esconder, não teria problema, né?

Para ler a coluna na íntegra, clique aqui.

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