Mais uma vez a partida contra o Coritiba demonstrou a falta de ousadia e competência do treinador. Continuo achando que ele é muito medroso.
É incrível a vontade dele de empatar em 0 a 0 ou perder de pouco. Sempre que o Paraná precisou de uma estratégia diferente para surpreender o adversário não aconteceu.
Contra o Coritiba foi a sexta partida importante que o Paraná perdeu de 1 a 0 sem ao menos ter uma estratégia para tentar vencer as partidas.
25/03/10 - Coritiba 1 x 0 Paraná
31/03/10 - Sport 1 x 0 Paraná
04/04/10 - Atlético/PR 1 x 0 Paraná
15/05/10 - Ponte Preta 1 x 0 Paraná
01/06/10 - Sport 1 x 0 Paraná
07/08/10 - Paraná 0 x 1 Coritiba
Em todas estas partidas o Paraná teve uma preocupação excessiva na marcação e nada além disso.
Outro fato preocupante é a falta de visão durante o jogo. A maioria das substituições que ele faz são erradas.
Tempo o treinador já teve para desenvolver o trabalho, como costumam dizer os treinadores, mas na prática não vi isso.
Você pode estar se perguntando e as vitórias???
Sim, o Paraná teve boas vitórias mas na maioria o Paraná saiu na frente do placar e jogou no contra ataque. Não que seja uma estratégia errada, porém é única do treinador.
Das 16 vitórias do Paraná no ano, 14 o Paraná abriu o placar e destas, 10 aconteceu até os 30 minutos do 1º tempo. E destas 10, 9 foram até os 20 minutos.
Das 15 vezes que o Paraná saiu perdendo no placar, em 4 conseguiu empatar o jogo (Iraty, Operário, Cerâmica e Guaratinguetá) e apenas 2 vezes conseguiu reverter o placar:
Paraná 6 x 1 Cerâmica - fraquíssimo time gaúcho. O treinador abriu mão de 1 dos 3 volantes escalados para colocar mais um meia.
Paraná 2 x 1 Portuguesa - foi a única partida que uma substituição do treinador surgiu efeito (Somália no lugar do Jefferson).
Um detalhe importante é que virar um jogo é complicado, isto é fato mas o que me deixa preocupado é a falta de ousadia durante os jogos para pelo menos tentar o empate quando está perdendo. As substituições são sempre previsíveis e que nunca surpreende o adversário.
Na Copa do Brasil precisando marcar um gol contra o Sport na Iha do Retiro, o treinador não abriu mão dos 3 zagueiros e 2 volantes.
Foi assim também contra o Atlético na Baixada e pior foi contra o Coritiba no Couto Pereira onde o Paraná terminou com 3 zagueiros e 3 volantes.
Não creio que a diretoria mande ele embora independente de qualquer resultado e não sei se esta seria a solução, porém é preciso mudança de pensamento e estratégia.
As próprias entrevistas do treinador demonstra a falta de coerência em relação aos jogos. É preciso mudança tática urgente. Nem sempre o Paraná conseguirá fazer o gol antes do adversário para poder segurar os resultados e nem sempre o Paraná conseguirá ter uma estratégia desde o 1º minuto. O esquema está muito previsível.
O Paraná poderia colocar dois meias para dividir a responsabilidade de criação das jogadas. É possível um dos meias fazer o papel de 2º volante que é muito mais fácil do que um volante ajudar na armação.
Ainda faltam 26 jogos e o Paraná precisa de 14 vitórias. É possível conseguir, mas precisa de mais ousadia e não ter medo de perder o que aumenta a vontade de vencer.
Caro amigo Luis!
ResponderExcluirA verdade é que além de um treinador medíocre, o elenco paranista é fraquíssimo e não tem nenhum jogador capaz de decidir uma partida. Não adianta ficarmos nos iludindo achando que subiremos neste ano, a qualidade do nosso time não permite nada além de uma posição mediana na tabela. Está claro que com esse pensamento diretivo jamais poderemos almejar mais do que uma simples permanência em uma divisão intermediária, que pela estrutura sucateada (nosso estádio está um lixo, com muros caindo aos pedaços, arquibancadas desbotadas e com aparência de abandono, não temos um CT decente para os profissionais e as sedes do clube estão em estado lastimável de conservação)acaba sendo vantajosa. É triste ver que nenhuma grande empresa tem interesse em ver a sua marca estampada em nossa camisa (até quando teremos que suportar patrocínios-tampão de empresas de dirigentes e conselheiros?) O continuismo da incompetência (vide Aurival Correa, que quase nos jogou na Série C e seu pupilo Aquilino Romani, que estranhamente o mantém como diretor financeiro do clube) está causando danos quase irreparáveis ao Paraná Clube. Não é por acaso que a torcida está se afastando cada vez mais da Vila Capanema. Está tudo errado na administração do clube e muita gente já acha que os bons tempos voltaram quando ganhamos algumas partidas isoladas. Para mim, um mísero título estadual nos últimos 10 anos é muito pouco, isso são números grandiosos para times pequenos, não para uma potência clubística como outrora foi o Paraná Clube. A grande nação paranista está cansada de tanta mediocridade. Nascemos para ser gigantes, mas estão nos transformando em anões de jardim. A grande mídia melancia e os outros dois times, tão medíocres quanto nós, mas com mais dinheiro em caixa, agradecem aos nossos nobres dirigentes por terem perdido as oportunidades que tiveram de alçar o Paraná Clube ao grupo dos grandes do futebol brasileiro. E não é só porque perdemos um clássico dentro de casa (nada de anormal nisso) e sim por toda a conjuntura atual do nosso amado clube é que necessitamos de mudanças urgentes. Sei que terão muitos otimistas que virão aqui contestar este meu comentário, mas o pior cego é aquele que não quer ver. Abraços Tricolores!
Pois é... é muita coisa errada, mas não podemos desistir e muito menos abandonar o barco. Precisamos unir forças !!!
ResponderExcluirAnonimo, na próxima se identifique.
Valeu.